Nem tudo o que brilha é verdadeiro
Nem tudo o que se vê é real
Nem todo o peixeiro é barraqueiro
E nem todo o moralista é leal
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Nem tudo o que dói é amor
Às vezes é só dor
Ou desilusão.
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Nem tudo o que pensamos é verdade
E há que confirmar a informação,
Esquecer um pouco o coração
E ouvir a razão e a idade.
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Outras vezes basta ver o óbvio
E alimentar a alma de ódio
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Há que ter respeito pelos outros
E enfrentar a cobardia
Para não virarmos monstros
É preciso valentia.
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Nem tudo o que se sente é puro
Nem todo o pavimento é duro
Nem todos os fins justificam os meios
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Mas todas as colheitas dão frutos.
PGM C